quarta-feira, setembro 07, 2005

Os municípios e a Europa

Vamos votar para uma Autarquia (Assembleia de Freguesia) que não devia existir. O tempo das paróquias (com a correspondente influência da Igreja nos destinos políticos) que estiveram na origem da criação da estrutura territorial das freguesias deve dar lugar a um tempo de modernidade. Somos o único país do mundo que ainda tem paróquias, perdão, freguesias.
Em todos os países da União europeia a divisão administrativa termina no Município.
Bélgica: 3 regiões, 3 comunidades, 10 províncias e 589 municípios.
Dinamarca: 14 comunidades e 275 municípios.
Alemanha: 16 estados, 323 “Kreiser” e 14627 municípios.
Grécia: 13 estados, 57 regiões, 441 províncias e 5385 municípios.
Espanha: 17 comunidades, 50 províncias e ilhas e 8097 municípios (para uma população apenas 4 vezes superior à nossa)
França: 26 regiões, 100 departamentos e 36763 municípios (36763 para uma população 6 vezes superior à portuguesa)
Irlanda: 8 regiões, 34 condados e 84 municípios.
Itália: 20 regiões, 102 províncias, 8097 municípios.
Luxemburgo: 3 distritos e 118 concelhos (para uma população apenas de 400.000 pessoas).
Holanda: 12 províncias e 625 municípios.
Áustria: 9 estados e 2354 municípios.
Finlândia: 5 estados, 19 regiões, 455 municípios.
Suécia: 23 regiões e 455 municípios.
Inglaterra: 36 counties e 355 districts (municípios) se o distrito tem um território urbano e rural o presidente da câmara é o Mayor se é cidade é o Lord Mayor.
Nos restantes estados europeus (e não apenas nos da União Europeia) a divisão territorial termina nos concelhos (fonte: Os municípios e a Europa. Guia Prático das geminações, da Comissão Europeia, desconheço se está on line).
Para quem afirma que há concelhos a mais em Portugal. Fui elucidativo?

11 Comments:

At 10:13 da tarde, Blogger Sr. Fulano Tal said...

Para mim foi.

Porque é que o MRCCS não vai por aí? Alguém me sabe esplicar. Sr. Cingab já o vi a escrever sobre isto de-me uma ajuda.

 
At 10:32 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Será que os nossos deputados têm conhecimento desta realidade? E o Sr. Presidente da República, que afirmou, em tempos, que devia haver coragem para reduzir o número de concelhos?

 
At 2:55 da manhã, Blogger . said...

O amigo cereja anda a ler umas enciclopédias online :D ...
Grande resumo mas permita-me discordar um pouco na questão principal.
Não é que esteja contra isso (acabar com as freguesias), o problema é que somos uma democracia nova e perdoem-me o termo "mal-educada".
O regime actual tem trinta e poucos anos e desde lá temos aprendido muito pouco, repare-se na economia, começámos do zero e já somos os últimos.
No sistema territorial passa-se o mesmo problema, como somos "novos" nestas andanças de liberdade, quando apanhámos um pouco dela (secalhar demais) começou-se a gastar o que se tinha e não tinha.
Temos as autarquias com mais dívidas da união europeia o que torna impossível a mudança (outra vez) de regime.

Não é que seja contra o seu pensamento amigo cereja, o problema é mesmo este, não temos suporte financeiro para alterar isto.
Lembram-se da regionalização? Eu nem sou contra nem a favor, acho é que não tinhamos dinheiro para a pagar, mas isto é só a minha opinião.
A única forma de alterar tudo este regime seria com uma amnistia fiscal e não vejo estado para isso.

Cumprimentos.

 
At 10:33 da manhã, Blogger Sr. Fulano Tal said...

Caro Bancada

Não concordo nada com isso.

Então a actual organização conduz-nos ao que muito bem afirma e por isso mesmo não podemos mudar? Não me parece lógico.

Cumprimentos

 
At 12:34 da tarde, Blogger . said...

Caro sr. fulano tal:

Não existe viabilidade económica e social na mudança, então acha que acabávamos com um sistema que não deixa de ser novo e criava-se um novo esquecendo o factor "dívida"? Não sei como se faria isso, só vejo mesmo a amnistia como forma minimamente credível.
Não acredito nessa mudança pois obriga alteração de leis-quadro base da contituição e não devemos esquecer que dentro de pouco tempo quem manda não somos nós, iremos ter contituição europeia.

Não é uma questão de lógica caro amigo é uma questão de razão, não que esteja certa mas que apenas se pode dizer que é assim... pronto.

Cumprimentos.

 
At 5:19 da tarde, Anonymous Anónimo said...

que otarios oh oh cerejinha

 
At 6:15 da tarde, Anonymous Anónimo said...

A maior dificuldade na criação do nosso concelho está no conseguir o SIM das freguesias vizinhas. As assembleias de freguesia vão querer referendar essa questão e com excepção da Lapa (??), Canas nada diz às outras freguesias. Quem esteve nessas assembleias quando foram a votações sabe do que eu estou a falar.

 
At 12:14 da tarde, Anonymous Anónimo said...

É essa a dificuldade e tambem a imagem negativa criada com as ultimas acções. Mas nada está perdido. Somos persistentes.

 
At 3:52 da tarde, Anonymous Anónimo said...

sr fulano porque empurra tudo para os outros? para bater no pinheiro empurra o cerejeira e o mineiro para a luta empurra o cingab e voçe ? em que ficamos já que gosta tanto de Canas e é de canas ou é de Coimbra o que é que vai fazer ? vai ser ministro(controlador de todos) dos blogs? apago este, coloco aquele, façome passar por anónimo,elimino os MRCCS e passa a luva neste que diz mal do MRCCS etc?

 
At 5:09 da tarde, Anonymous Anónimo said...

a outra bancada
sabe, não deve ser problema de dinheiro,mas sim de uma boa administração dos dinheiros publicos.Veja aquilo que de mau se investiu en nelas e agora diga-me pra onde vai o dinheiro.Quem diz em nelas diz noutros concelhos

 
At 5:40 da tarde, Anonymous Anónimo said...

O grande responsável desta porca miséria é o Fulano Tal. Andou a bajular o Luis e agora anda a convencer os amigos a votar nos vendidos. Cereja e Fulano Tal não se trata da mesma pessoa.
E quem está por trás dele?

 

Enviar um comentário

<< Home

António Vega-Lucha de gigantes